As carrinhas partiram com meia hora de atraso rumo ao 3º Encontro de Voluntários organizado pela Juventude CV de Braga. Ainda em terra, os participantes e voluntários dos vários projectos começaram a trocar olhares e palavras, numa dinâmica onde foram entregues porcas e parafusos e o objectivo consistia em encontrar o respectivo par que encaixasse.
Chegados ao Diver-Lanhoso, um cenário natural, de liberdade e calor, esperava-nos. Conheceram-se as camaratas, a nossa chamada “Toca das Raposas”, que à primeira vista agradou: uma espécie de cabana feita de madeira, bem à maneira rústica portuguesa.
Numa primeira tentativa de perceber quais as expectativas dos participantes sobre o encontro, o clima era de incerteza e timidez. Houve alguma resistência em comunicar, no entanto percebeu-se que a principal expectativa era conhecer pessoas de outros projectos e tornar o grupo da Juventude mais próximo, tendo em conta que devido à diversidade de projectos torna-se complicado criar relações fora do grupo em que se está inserido.
Mas rapidamente a timidez se transformou em curiosidade e disponibilidade, numa actividade dinamizada no contexto da formação sobre o “Enquadramento Legal do Voluntariado”, onde o objectivo era reflectir sobre a distribuição geográfica da população e da riqueza económica pelos cinco continentes. Em conjunto, chegou-se à conclusão que os países com menor índice populacional são os mais ricos, por contraste com os países com maior índice populacional. A partir destas conclusões foi possível esclarecer o importante papel do voluntariado na sociedade contemporânea e abordar diversos aspectos relacionados com os vários tipos de voluntariado, os direitos e deveres do voluntário, etc.
Já de tarde, foi dada a vez à actividade radical planeada: o paintball. Sendo esta uma actividade realizada em equipa, permitiu que os voluntários comunicassem e se aproximassem mais.
Ainda nessa tarde, realizou-se a apresentação das várias valências da Cruz Vermelha, e dos vários projectos enquadrados tanto na Delegação da CV bracarense, como mais especificamente na Juventude CV. Estas últimas apresentações foram feitas pelos próprios voluntários que, melhor do que ninguém, conhecem as características, os objectivos e as actividades realizadas no seio dos seus projectos.
No final do jantar, houve lugar para um convívio mais descomprometido, onde os voluntários puderam conversar, jogar cartas, dançar, etc.
O dia seguinte começou com uma formação sobre a “Política e Estratégia da Juventude”, onde pudemos reflectir, inicialmente em pequenos grupos, e mais tarde em conjunto com todos, as diversas proposições presentes no documento que diz respeito a estas temáticas.
Ainda de manhã foi aplicado o jogo incorporado no projecto “Alimentação Saudável”, de forma a compreender na prática em que consiste o projecto.
Quase na hora de regressar a casa, houve tempo para uma reflexão conjunta sobre os resultados do encontro. No geral, os participantes fizeram um balanço muito positivo do mesmo, tendo destacado o conhecimento de outras pessoas e a construção de novas relações dentro do grupo, a qualidade das formações e o grande equilíbrio existente entre o tempo livre para convívio e o tempo de formação.
Na lembrança ficou a certeza de que demos um passo em frente, rumo a um grupo mais coeso e pro-activo, e a leve impressão de que soube a pouco, como tudo o que é bom…
Texto: Inês Sarmento
Fotografia: Bárbara Ferreira
Chegados ao Diver-Lanhoso, um cenário natural, de liberdade e calor, esperava-nos. Conheceram-se as camaratas, a nossa chamada “Toca das Raposas”, que à primeira vista agradou: uma espécie de cabana feita de madeira, bem à maneira rústica portuguesa.
Numa primeira tentativa de perceber quais as expectativas dos participantes sobre o encontro, o clima era de incerteza e timidez. Houve alguma resistência em comunicar, no entanto percebeu-se que a principal expectativa era conhecer pessoas de outros projectos e tornar o grupo da Juventude mais próximo, tendo em conta que devido à diversidade de projectos torna-se complicado criar relações fora do grupo em que se está inserido.
Mas rapidamente a timidez se transformou em curiosidade e disponibilidade, numa actividade dinamizada no contexto da formação sobre o “Enquadramento Legal do Voluntariado”, onde o objectivo era reflectir sobre a distribuição geográfica da população e da riqueza económica pelos cinco continentes. Em conjunto, chegou-se à conclusão que os países com menor índice populacional são os mais ricos, por contraste com os países com maior índice populacional. A partir destas conclusões foi possível esclarecer o importante papel do voluntariado na sociedade contemporânea e abordar diversos aspectos relacionados com os vários tipos de voluntariado, os direitos e deveres do voluntário, etc.
Já de tarde, foi dada a vez à actividade radical planeada: o paintball. Sendo esta uma actividade realizada em equipa, permitiu que os voluntários comunicassem e se aproximassem mais.
Ainda nessa tarde, realizou-se a apresentação das várias valências da Cruz Vermelha, e dos vários projectos enquadrados tanto na Delegação da CV bracarense, como mais especificamente na Juventude CV. Estas últimas apresentações foram feitas pelos próprios voluntários que, melhor do que ninguém, conhecem as características, os objectivos e as actividades realizadas no seio dos seus projectos.
No final do jantar, houve lugar para um convívio mais descomprometido, onde os voluntários puderam conversar, jogar cartas, dançar, etc.
O dia seguinte começou com uma formação sobre a “Política e Estratégia da Juventude”, onde pudemos reflectir, inicialmente em pequenos grupos, e mais tarde em conjunto com todos, as diversas proposições presentes no documento que diz respeito a estas temáticas.
Ainda de manhã foi aplicado o jogo incorporado no projecto “Alimentação Saudável”, de forma a compreender na prática em que consiste o projecto.
Quase na hora de regressar a casa, houve tempo para uma reflexão conjunta sobre os resultados do encontro. No geral, os participantes fizeram um balanço muito positivo do mesmo, tendo destacado o conhecimento de outras pessoas e a construção de novas relações dentro do grupo, a qualidade das formações e o grande equilíbrio existente entre o tempo livre para convívio e o tempo de formação.
Na lembrança ficou a certeza de que demos um passo em frente, rumo a um grupo mais coeso e pro-activo, e a leve impressão de que soube a pouco, como tudo o que é bom…
Texto: Inês Sarmento
Fotografia: Bárbara Ferreira
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