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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

3º Relatório das atividades do projeto “ Odisseia das Profissões”

O que é ser informático? Foi com esta pergunta que principiou nova sessão do “Odisseia das Profissões”. 
Nesta tarde de sábado o sol friorento não espantou os meninos que apareceram cheios de boa disposição e alegria para o começo da descoberta de uma nova profissão.

Então o que é ser informático? A resposta foi dada por Filipe Certal – engenheiro e professor de informática – que através de uma apresentação multimédia prendeu a atenção das crianças com uma viagem pela história e componentes das novas tecnologias. Desde a invenção do primeiro computador em 1946 até ao moderníssimo Ipad, passando ainda pela visualização de vários materiais da área, tudo o que de interessante se passou ao longo dos anos foi abordado.
No final foi feito um pequeno exercício para averiguar se os meninos tinham estado atentos ao explicado; o resultado foi nota máxima para todos.
Finda apresentação a palavra passou para a assembleia que não poupou o orador de todo o tipo de questões – uns mais entusiasmados que outros, foram falando das suas dúvidas.
Questionado sobre as suas motivações para a sua escolha profissional, Filipe Certal confidenciou que “ quando tinha a vossa idade queria ser médico, mas depois ganhei juízo”.  Contudo foi a oportunidade de construir coisas e a constante evolução da área - o que resulta na oportunidade de aprender coisas novas – que despertaram o seu interesse.
  No que respeita ao seu percurso académico, 5 anos na Universidade do Minho e mais 2 para o curso de professor, foi o tempo que necessitou para se formar e poder dar aulas. “ Então é preciso estudar muito” foi o comentário mais ouvido perante tais informações. Claro que é, mas também é preciso ter gosto e determinação, daí a importância da escolha de uma profissão que se adeqúe aos nossos gostos e ambições. Foi ainda salientado o facto de existir cursos profissionais bastante razoáveis que não implicam a frequência do ensino superior e, que ainda assim, dão equivalência a técnico de informática.
Miguel Alexandre parecia muito interessado nesta área e perguntou o que era preciso saber para criar jogos de computador. O seu sorriso esmoreceu quando o informático disse que era preciso saber muita Matemática: “ Tiro sempre negativa a matemática, bolas”. 
Perante tais afirmações, Margarida Silva, concluiu que o orador deveria ser muito bom a Matemática pois tinha conseguido terminar o curso. No entanto a resposta foi um pouco diferente do esperado: “ Por acaso até nem era, era apenas bom”. Estas palavras deram mais esperanças às crianças de realmente conseguirem atingir novos horizontes mesmo que, atualmente, o seu percurso escolar não seja excelente.  O factor estudo tem de estar sempre presente: agora pode não parecer importante, mas mais tarde os frutos deste trabalho se evidenciarão no seu sucesso profissional.
Fica a promessa de num sábado próximo Filipe Certal regressar e ensinar as crianças a criar um website pessoal.  Para concluir, respondemos à questão inicial: “ O que é ser informático”

“ Ser informático é ter engenho, criatividade e perante um problema arranjar uma solução”




 


Texto: Susana Costa  
Fotos: Natália Martins

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