"Neste training internacional
Aqui, na capital da Turquia
A animação tuga é sensacional
Dura toda a noite e todo o dia!"
Já a Ana e a Marta desenharam certos objectos que se identificavam com a cultura portuguesa, nomeadamente, o galo de Barcelos, a sardinha, o manjerico e, por último, a uva que tão bem representa o bom vinho do Porto que todos puderam provar.
Estes postais vão ser posteriormente enviados para cada equipa como forma de lembrança de mais uma manhã que nos levou a puxar pela imaginação e criatividade.
Mais uma vez o almoço não foi de todo do meu agrado. Tinha a ideia de que os turcos comiam muito e bem e, na realidade é assim que acontece, mas no hotel a comida não tem sido farta.
Durante tarde ocorrem outros workshops, e eu escolhi um que se baseia no design e confecção de uma máscara alusiva à oposição e aos protestos que têm acontecido nos últimos dias na Túrquia. Juntei-me a mais duas colegas e a ideia de que surgiu foi a construção de uma máscara que representa-se a liberdade. Decidimos, então fazer uma máscara repleta de pássaros feitos em origami. O projecto está bem encaminhado, e esperamos que mostre realmente aquilo que pretendemos. Neste workshop vamos ter também a oportunidade de fazer uma sessão fotográfica com os nossos trabalhos.
A Merve (a rapariga que nos dá o workshop) foi muito simpática connosco e sugeriu-nos logo uma saída à noite com ela. Levou-nos (a mim, à Ana e à Marta) com ela e um amigo seu para conhecer um pouco da cidade. Comprámos algumas lembranças para levar para os nosso familiares e amigos. De seguida fomos para um lado da cidade mais moderno, fomos beber um típico chá turco e decidimos experimentar a famosa nargile. Foi uma experiência nova, e até gostei do sabor a menta que a caracterizava. Passamos a noite toda à conversa, a falar da Turquia, de Portugal e de muitos outros países. E acho que os nossos novos amigos turcos ficaram convencidos quanto à ideia de visitar o nosso país, por isso, fizemos um bom trabalho. É mesmo verdade que os turcos são muito acolhedores e preocupados com quem os rodeia. O rapaz que nos levou a conhecer a cidade foi tão simpático que nos pagou as especiarias daquela noite. O máximo que podemos fazer, e com todo o gosto é recebê-los no nosso Portugal.
Os dias têm sido muito cansativos e já era hora de regressar ao hotel. Fomos descansar para recarregar as energias para um novo dia que prometeu ser novamente inesquecível.
Maria Ferreira
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